domingo, 21 de outubro de 2012

A Escutatória de Rubem Alves

"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade: A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos..."
 
 
Texto completo: http://www.baraoemfoco.com.br/barao/cultura/noticias/escutatoria.htm

domingo, 30 de setembro de 2012

Análise do Comportamento e Lesbofobia


     A filosofia Comportamentalista é uma das principais em Psicologia e na Análise do Comportamento Humano e fornece muitas constribuições para o entendimento da sexualidade humana e das regras sociais que dão colorido a este tema. Embora as sexualidades sejam muito bem abordadas pelas ciências biológicas e pelas ciências sociais, a Análise do Comportamento traz suas contribuições e preocupações científicas para estes fenômenos quando defende que as vivências humanas só são possíveis por meio da interação entre vários aspectos da vida, sejam eles biológicos, culturais, psicológicos, educacionais, entre outros. A ideia aqui é de uma rede de interações em que as pessoas estão inseridas desde a infância e continuarão interagindo com esta rede até a morte. Em outras palavras, a Análise do Comportamento investiga o que compõe a construção das vivências humanas por meio da análise da interação dos múltiplos fatores que compõe a história de aprendizagem tanto individual quanto cultural, em que as pessoas, com seu aparato físico/biológico/genético interagem com as regras e normas da cultura que são passadas de geração em geração. 
     Para falar sobre sexualidade é preciso apontar que, embora as técnicas comportamentalistas tenham sido muito utilizadas, nos anos 70, nas terapias de reversão das homossexualidades, atualmente análise do comportamento é uma área do conhecimento humano muito cuidadosa e preocupada com qualidade de vida das pessoas, bem como em avaliar criticamente as condutas impostas pela nossa sociedade.
     Considerando este pensamento, como podemos analisar o comportamento da Lesbofobia?
     Enquanto a homofobia caracteriza-se como um medo, rejeição e hostilização em relação aos homossexuais de modo geral, a lesbofobia, mesmo sendo uma prática com características comuns da homofobia, apresenta o diferencial da supremacia masculina, que muitas vezes é imposta por meio do assédio e da violência sexual. Neste sentido, a lesbofobia traz uma dupla discriminação, a da mulher e da lésbica. Neste tipo de violência há, por exemplo, os chamados “estupros corretivos”, em que os homens violentam as Lésbicas com a finalidade de reverter sua sexualidade por meio de uma imposição sexual altamente danosa a essas mulheres. Há ainda uma desqualificação de todas que não correspondem ao ideal normativo da sexualidade feminina, ou seja, a heterossexualidade e a gestação de filhos. Isso porque as expressões sexuais não heterossexuais ainda são vistas como desvio, crime, aberração, doença, perversão, imoralidade ou pecado.
      Considerando estas características e definições, aqui apresentadas de forma resumida, o comportamento lesbofóbico também pode ser analisado por meio de um processo de aprendizagem dinâmico, complexo e longo que envolve várias formas de se elaborar as vivências lésbicas. Eu poderia pontuar várias formas de aprendizado dos comportamentos lesbofóbicos, mas vou apresentar a ideia geral desse aprendizado. Meu interesse em fazer isso é para deixar claro que uma ou outra forma de aprendizado ajuda a compreender o fenômeno da lesbofobia, mas não o explica satisfatoriamente. De que adianta dizer que um indivíduo faz o que faz porque viu os pais fazendo? Ou, de que adianta dizer que um estuprador é um psicopata ou que uma mulher lesbofóbica não está à vontade com a própria sexualidade? Isso não ajuda na Análise Comportamental, pois como já foi dito, é preciso haver uma interação entre os eventos que compõe a vida das pessoas e o interesse do analista do comportamento é buscar estes elementos nas histórias individuais/grupais e desvendar como eles interagem na formação dos comportamentos.
      Então, como é que uma pessoa se torna Lesbofóbica? Podemos levantar muitos elementos que contribuem para a construção psicossocial da lesbofobia. Vejam: Assim como sabemos que são poucos os comportamentos inatos e que muitos deles são coloridos pelas vivências sociais, sabemos que a lesbofobia não é inata e está fortemente ligada aos padrões sociais já estabelecidos. Então, quando as pessoas surgem no mundo, elas já são inseridas em um contexto onde é um grande problema não ser heterossexual ou não desempenhar os papeis de gênero esperados pela sociedade. Começando por isso, por uma sociedade já sistematizada com padrões, normas, moralidades, religiosidades, etc, essa pessoa que acabou de nascer, estará isenta das influências sociais na construção de seus comportamentos? Em geral não. Então, em uma cultura onde há uma interação de mensagens da família, da escola, das religiões, do sistema jurídico, da mídia, e tantas outras, dizendo que exercitar sua sexualidade com pessoas do mesmo sexo é algo abominável e que a heterossexualidade é o comportamento saudável e correto, fica evidente que as pessoas terão licença para apresentarem comportamentos homofóbicos ou lesbofóbicos. E essa “licença para lesbofobia” é fortalecida por esta sociedade que ainda encontra obstáculos em promover o reconhecimento e a igualdade da população das mulheres e de LGBTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais).
     Considerando então os eventos que interagem na aprendizagem da lesbofobia, aponto para os mesmos eventos para falar sobre o processo de combate deste fenômeno.
     Quando falamos de educação em diversidade sexual, de criminalização da homofobia, de igualdade de direitos e de liberdade de expressão, estamos sinalizando que existem possibilidades de reconstrução e ressignificação das práticas sociais que ainda dificultam a plena vivência não só das lésbicas, mas de todas as sexualidades que não representam o ideal heteronormativo. Neste sentido, a Análise do comportamento traz sua contribuição com intervenções que também podem passar por várias formas de aprendizado e demais mecanismos, só que de uma forma diferente; preocupando-se com a aquisição de direitos e com a qualidade de vida das mulheres e de lésbicas.
      Sabemos que o sistema jurídico tem avançado e muitas coisas foram conquistadas, mas este sistema será suficiente na reconstrução das mensagens sobre as mulheres e lésbicas? A Análise do Comportamento nos diz que não. Pois lembrem-se, é preciso haver uma interação entre diversos eventos para que um comportamento seja possível e fortalecido. Neste sentindo, as leis exclusivas para as mulheres e para as lésbicas podem ser praticadas em interação com a prática do conhecimento, das desmistificações e de mensagens positivas nas escolas sobre as mulheres, seus corpos e suas sexualidades.
     Contudo, não é só a criminalização da homofobia ou as leis de proteção às mulheres que vão "dar conta" na luta contra o preconceito e a violência; embora as leis sejam muito importantes, elas precisam ser adicionadas na sociedade junto com a educação em diversidade sexual e com a reprodução dos conhecimentos científicos. Com esta interação de mecanismos a favor da igualdade e do respeito, diversas situações de aprendizagem estarão inseridas na história de vida das pessoas, fortalecendo, então, os comportamentos que envolvem igualdade, respeito e dignidade às mulheres e LGBTTs.
     A reflexão que trago repetidamente da Análise do Comportamento é a de que um único controlador social não é suficiente para se produzir os ganhos na luta contra as homofobias, este controlador social precisa de aliados como a ciência e a educação.


Para ler:
Travassos, R. (2011). Lesbofobia e estupro corretivo. Retirado de http://papodelas.gay1.com.br/2011/08/lesbofobia-e-estrupo-corretivo.html. Em 30 de setembro de 2012.

 
 
 

terça-feira, 1 de maio de 2012

"O importante sobre uma cultura assim definida é que ela evolui. Uma prática surge como uma mutação;
afeta as probabilidades de o grupo vir a solucionar seus problemas;
e, se o grupo sobreviver, a prática sobreviverá com ele."
B. F. Skinner

domingo, 22 de abril de 2012

Diversidades Inevitáveis



"Na  sobrevivência  dos indivíduos  e  raças favorecidas, durante a luta  constante e recorrente pela  existência, vemos  uma  forma poderosa e incessante  de  seleção".
Esta fala de Charles Darwin (1809-1882) ilustra uma das questões mais analisadas por psicólogos, pensadores e cientistas do comportamento; a diversidade dos organismos no mundo.
É fascinante, e curioso, observar a maravilhosa diversidade que existe ao nosso redor - diferentes animais, plantas, bactérias, humanos, culturas, práticas políticas e religiosas, sexualidades e papeis sociais. Isso tudo como consequência das transformações seculares dos ambientes e dos seres vivos que habitam este mundo.
Este processo lento, delicado, natural e secular que explica a origem da vida e dos elementos que a compõe é, no mínimo, uma forma de olhar a diversidade do mundo com olhos curiosos, cuidadosos, compreensíveis e, com certo esforço, tolerantes.
Em um mundo onde inevitavelmente existirão formas de vida e práticas comportamentais diversas, pode ser dispensável a luta por normas irredutíveis.
Neste sentido, e considerando a maravilhosa, e infalível, diversidade no mundo, que acredito que psicólogos e demais profissionais que possuem o compromisso com a vida, deveriam ser os responsáveis pelas desmistificações e construções de novos significados dados às Diversidades.





domingo, 15 de abril de 2012

Nova Resolução do Conselho Federal de Psicologia Sobre Testes Psicológicos

Prezados(as) Colegas Psicólogos(as),
     O CFP divulga da Resolução 005/2012, que trata sobre os instrumentos de nossa prática profissional - os testes psicológicos.
No link abaixo vocês terão acesso a essa novidade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Interação Entre Fatores Biológicos e Ambientais na Vida Humana

É comum, quando falam sobre comportamento humano, perceber certa polêmica quanto à origem e manutenção das ações que as pessoas exercem no mundo. Sempre há  discussão e confusão sobre as questões inatas ou aprendidas dos comportamentos humanos. “Fulano faz o que faz por que nasceu assim? As atitudes de Siclano foram aprendidas com seus pais? Beltrano é violento em decorrência de fatores biológicos ou sociais?”. Na busca de respostas para estas perguntas, a polêmica emerge. Felizmente esta discussão já se tornou retrógrada, pois atualmente os conceitos de inato e/ou adquirido não são mais excludentes.
Do ponto de vista de psicologia (principalmente da Análise do Comportamento) e da ciência atual, as pessoas nascem com um aparato biológico/fisiológico que permite que vários comportamentos sejam possíveis. O desenvolvimento potencial destes comportamentos ocorrerá em acordo com vários fatores, entre eles a estimulação adequada. Como os humanos são muito vulneráveis e desamparados ao nascer, durante toda a sua vida eles necessitarão aprender constantemente uma gama de habilidades que os ajudarão a viver em um mundo que está em contínua transformação. O aprendizado destas habilidades ocorre de forma social. Neste sentido podemos pensar que há uma interação entre os elementos biológicos e culturais; este movimento constante é o que fortalece os comportamentos humanos. Em outras palavras, os fatores sociais (cultura, ambiente, escola, família, religião, economia, etc.) e os biológicos (genética, fisiologia, neurologia, etc.) vão se delineando e interligando em uma complexa rede de eventos e comportamentos e, assim, formarão o complexo sistema psicológico dos indivíduos e dos grupos.
Contudo, podemos afirmar que uma pessoa, por exemplo, é violenta porque nasceu assim ou porque aprendeu a ser assim? Nenhuma das alternativas pode ser uma resposta suficiente e adequada para responder o que determina este e outros comportamentos. Como a vida humana é constituída biologicamente e culturalmente, de forma complexa, não é possível afirmar que um único fator, seja ele biológico ou ambiental, determinará certo comportamento. A ideia é que apenas um fator não tem força suficiente para determinar nenhum comportamento, mas que este fator interagindo com outros diversos fatores é que fortalecerá a ocorrência e manutenção dos comportamentos. 

Sugestão de Leitura
Ciência E Comportamento Humano de B. F. Skinner

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Que Parasita Você?

     Navegando pela internet, encontrei um texto que descreve a relação de um fungo parasita e uma formiga. Bem... Não é exatamente uma relação, já que o fungo parasita "comanda" e "influencia" a formiga para seu próprio benefício. A formiga, nesta história, é apenas uma marionete, um zumbi.
     A história é a seguinte: O fungo parasita infecta a formiga e deixa-a viva por um tempo; durante sua hospedagem o fungo "controla" os comportamentos da formiga, faz com que ela saia de seu ninho e procure outras regiões. As formigas sobem em folhas rasteiras, e morde-as logo antes de morrer. Depois da morte da formiga, o fungo continua a crescer, e por meio de mecanismos particulares, libera esporos e infecta outras formigas que passarem pelo local. Continuando com o processo, o parasita usa o corpo da formiga como alimento.
     Este fenômeno da natureza é muito curioso e me serviu como uma boa analogia para pensar a respeito de parasitas que podem influenciar a vida humana. Quando pensamos sobre as pessoas que comandam guerras, sobre políticos corruptos, criminosos ou indivíduos com comportamentos bizarros, logo dizemos: "O que essa pessoa tem na cabeça?". Dificilmente será um parasita; pelo menos não um com as mesmas habilidades do fungo que "controla" a formiga.
Podemos pensar que os controles e influências da vida humana são aqueles de uma ordem mais cultural e que não afetam só a cabeça ou cérebro dos indivíduos, mas o organismo da pessoa como um todo, bem como suas relações com o mundo em que vive. Nesse sentido, fica fácil traduzir a analogia da formiga zumbi "controlada" por um habilidoso parasita.
Salvador Dali
     Quais os parasitas que mais podem influenciar as condutas humanas? A religião, a escola, a família e tantos outros elementos sociais e culturais. Acontece que, diferentemente da formiga, nós dispomos de mecanismos para avaliar e interpretar estes controles; as mensagens que nos passaram desde nosso nascimento. Assim, podemos decidir se estes parasitas podem contribuir ou prejudicar o desenvolvimento de nossas vidas.
     Este processo de avaliação, interpretação e decisão sobre o que nos controla é uma tarefa que envolve primeiramente a identificação das influências socioculturais (dos parasitas). Em conjunto com este processo, será necessário um exercício constante, rígido, porém fantástico, de autoconhecimento. Dispondo destes e de outros instrumentos, nós seremos capazes de fazer escolhas importantes para nossa vida.
         É possível perceber que todo este processo não é tão fácil e envolve um movimento de construção e desconstrução que pode levar algum tempo. Para tanto, sugiro que se inicie uma Psicoterapia; um processo psicoterapêutico ajudará, primeiramente, no delineamento do que contribui para a subjetividade e, posteriormente, nas escolhas sobre o que fazer com os esses parasitas socioculturais.


Sugestão de Leitura: Parasitas transformam formigas em zumbis obedientes. Em http://hypescience.com/19932-parasitas-transformam-formigas-em-zumbis-obedientes/

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os Papeis e os Saberes da Psicologia.


  Quando ingressei no curso de psicologia aprendi que o papel central do psicólogo firma-se na avaliação de comportamentos e contextos para que seja possível a modificação destes comportamentos e contextos caso estejam interferindo no bem estar do indivíduo e/ou grupo. Para avaliar os objetos psicológicos e estabelecer uma futura intervenção, o psicólogo deve aprender e carregar um conhecimento vasto sobre os elementos que compõe as demandas humanas.
  Na realização de seu trabalho, o psicólogo se comunica com outras áreas do conhecimento humano, como: biologia, medicina, filosofia, sociologia, sexologia, educação, etc.  Ressalta-se também aqueles profissionais psicólogos que buscam conhecimentos sobre as demandas espirituais de seus clientes. Contudo, é possível conceber a psicologia como um saber vasto e colorido de outros saberes. E é evidente que essa multidisciplinaridade de conhecimentos abra diversos campos e papeis para a prática dos psicólogos.
  Acontece que a prática da psicologia, há um tempo significativo, vem sendo contestada pela falta de exclusividade para com o conhecimento humano.
Vi e ouvi, durante minha formação e vida profissional, pessoas apontando que o psicólogo pode ser substituído por qualquer outro profissional em qualquer outro contexto. Vejamos: Um psicólogo clínico pode ser substituído por um psiquiatra, ou filósofo clínico, ou terapeuta espiritualista? Um psicólogo escolar pode ser substituído por pedagogo, psicopedagogo ou orientador escolar? Um psicólogo social pode ser substituído por um sociólogo ou assistente social? Um psicólogo organizacional pode ser substituído por um administrador?
  Para responder estas perguntas eu cito aqui parte do Art. 4º da Lei nº 4.119, 27 de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo - São funções do psicólogo:
1) Utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de:
a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento.
  Agora pergunto: Somente os psicólogos conseguem cumprir com estas funções? Estamos vendo que não. E por esse motivo é que sabemos que os outros profissionais citados acima, além de partilharem conhecimentos parecidos com os da psicologia, podem ajudar também nas demandas humanas assim como um psicólogo faria.
  E a exclusividade do manuseio e análise dos testes e instrumentos psicológicos garantida pela Lei nº 4.119/62 e pela Resolução CFP n° 02/2003? Embora seja uma prática privativa dos psicólogos, sabemos que muitos profissionais não utilizam testes em seus trabalhos. Além disso, boa parte dos instrumentos psicológicos não foram produzidos por psicólogos e não avaliam construtos que só psicólogos dominam.
  Estamos diante de uma polêmica quanto à prática profissional dos psicólogos. E frente a esta polêmica eu me posiciono apontando que os saberes da psicologia, por serem multidisciplinares, precisam muito mais de bases teóricas fortes e de procedimentos que diminuam as armadilhas das inferências e que apontem para evidências.      Neste sentido, as pesquisas em psicologia estão contribuindo bastante e isso já ajuda no delineamento de uma psicologia forte e indispensável para a sociedade. Mas acredito que as Universidades ainda precisam rever os conteúdos e conhecimentos repassados aos futuros psicólogos, pois tenho visto muitos profissionais descomprometidos com a responsabilidade social, científica e ética da psicologia. Tenho visto psicólogos chiques com discursos chiques e sedutores, mas sem apresentar nenhuma evidência verídica de suas falas. Isso desqualifica a profissão e abre contestações quanto às nossas práticas.
  Se nós psicólogos escolhemos esta profissão para responder as demandas humanas e estabelecer intervenções em prol da saúde mental dos indivíduos e grupos, precisamos voltar às funções de nossa profissão e ressignificar nossas práticas enfocando nosso compromisso com a sociedade, com a ciência e com a ética.

Sugestão de Leituras:
Profissão de Psicólogo - Lei nº 4.119, de agosto de 1962. Em http://portalsaude.vilabol.uol.com.br/4119_1962.htm

Resolução CFP nº 2 / 2003. Em http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/legislacao/resolucao/resolucao_2003_002.html

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